Nossa nova receita é um suco verde super simples, feito com base em laranjas e couve.
O nome Anti-ruralista é uma crítica explicita ao modelo latifundiário ruralista brasileiro, que desapropria inúmeras terras indígenas, deixando-os sem alternativas de vida, a não ser a submissão estatal e a adequação a vida segundo moldes urbanos ou coações piores.
Portanto, nós do Manual de Sobrevivencia Vegana, repudiamos todo e qualquer ataques aos direitos indígenas e também desapropriação e violação dos direitos de TODOS OS HUMANOS.
Lista de substituições e variantes para o suco:
A constante do suco verde sempre será a couve, entretanto ela poderá ser misturada a:
-Maçã
-Banana
-Laranja e limão
-Laranja e Morango
-Maracujá
-Abacaxi
E outras opções.
Podem ser adicionados outros ingredientes como: cenoura,pepino, Chia, linhaça em pó e etc, fazendo com que um simples suco verde ( que já rico em vitaminas e minerais), se torne um suco DETOX.
Beijos a Todxs.
Viva o veganismo libertário feminista! <3
Hoje vamos de Pão de Queijo Vegano, ou seja, uns pãozinhos sem queijo deliciosos somente com matérias primas de origem vegetal hehehe! Uma opção rápida e fácil para matar aquela vontade de comer uns pães fresquinhos pela tarde, e melhor ainda: feito por você sem necessidade de comprar pães de queijo do supermercado que além de conter exploração animal, possuem conservantes e inúmeras substâncias químicas maléficas à saúde. Vamos deixar as nossas amigas vacas e seus filhos em paz! Segue a receita:
- Ingredientes:
1 xícara de fécula de batata
1 xícara de polvilho doce
2 xícaras polvilho azedo
2 xícaras de batata cozida amassada
1/2 xícara de água fervente
Sal à gosto
1 colher de sopa de fermento químico em pó
*A xícara de fécula de batata pode ser substituída por 1 xícara de polvilho doce, resultando no uso de 2 xícaras de polvilho doce na receita. - Modo de fazer:
Misture a fécula de batata, os polvilhos (doce+azedo) e o sal (à gosto). Ferva a água e misture rapidamente com o auxílio de uma colher (se colocar a mão, pode queimá-la), depois de fazer uma massinha com esses ingredientes acrescente as batatas cozidas e amasse a massa até que fique lisa. Unte as mãos com um pouco de óleo vegetal (se necessário) e faça *bolinhas no tamanho que desejar. Pré aqueça o forno por cerca de 20 minutos e coloque os pães para assar em forno médio até dourar.
- Outras alternativas e ideias: * Se quiser quebrar os padrões de pão de "queijo" faça outros formados, estrela, coração prx namoradx, quadrado, etc! Invente!
* Outra substituição para base da receita pode ser: batata doce, mandioca, mandioquinha, inhame (ou qualquer outro vegetal cozido que possua uma certa consistência)
* Podemos também rechear os pães sem queijos com tomate seco, requeisoy, queijos vegetais, entre outros!
Nosso vídeo da receita no Youtube:
Use sua criatividade, se compartilhe conosco também suas ideias!
Descobrir o veganismo é mergulhar numa nova dimensão!
As pessoas que estão fora do movimento de libertação
animal, muitas vezes me questionam em relação as “dificuldades” à transição
para um novo estilo de vida. Quando digo estilo de vida em momento algum quero
reduzir o veganismo à isso, porém quando nos tornamos vegans há uma constante
desconstrução e reconstrução de novos conceitos, reflexões e ações que passam a
transformar nosso cotidiano que outrora era completamente diferente do hoje.
O que quero tratar aqui nesse texto, são algumas
inspirações que me fizeram pensar sobre o que o veganismo realmente significa para mim, enquanto ética alimentar. Quando deixamos de consumir produtos que
contenham exploração animal, não nos libertamos apenas das amarras que oprimem
os animais e nossa própria consciência, mas também nos libertamos da
dependência do produtivismo e da “instantaneidade alimentícia” que nos é
imposta diariamente (mesmo que inconscientemente) pelos grandes detentores do
capital. A maior parte da população acaba consumindo com facilidade essas
chamadas “drogas alimentares” que costumam vir com atrativos de praticidade, e
justamente por tratarem de formas rápidas e fáceis, são constantemente
implantadas ao cotidiano e passam a ser cada vez mais naturalizadas. O que por
um lado pode ser até positivo, pois vivemos hoje em uma sociedade em que o tempo
se faz uniforme e nunca deixa de ser linear e crescente; porém além dos
malefícios à nossa saúde e a exploração dos animais humanos (trabalhadores) e
não humanos, há questões culturais e psicológicas que acabam sendo deixadas de
lado por conta da necessidade de se produzir, mas de jamais criar.
Quando nos tornamos vegans, nossas condições materiais e
sociais nos “obrigam” a adaptação de uma nova realidade; em que a lógica do
produzir deixa de existir e se transforma na lógica do fazer, de como saber fazer
e de como criar. Devido à falta de acessibilidade à culinária vegana, muitas
vezes passamos à buscar nossos próprios meios; o que gera questionamentos à
quem está fora da causa animal como: “Como vegans conseguem consumir doces, se
a padaria da esquina não possui produtos sem leite, ovos ou mel?” (haha) E a
partir desse questionamento hipotético, mas real em nosso cotidiano é que
respondemos: “E quem diz que precisamos que alguém nos faça isso?”. A questão
é, desde crianças em nossa sociedade moderna fomos acostumados a comprar nossos
alimentos prontos, mas será que isso é a alternativa mais prazerosa? Será que
queremos apenas consumir e consumir, mas nunca criar, inventar, revolucionar
nossa gastronomia?
O veganismo nos faz voltar ao passado, nos liga novamente
aos nossos antepassados enquanto cozinhamos; o saber culinário e o prazer em
cozinhar sua própria comida religam nossas raízes mais primitivas, e
ressignifica nossa percepção de mundo e de subsistência em que se alimentar
deixa de ser apenas um ato automatizado tornando-se um prazer inerente à nossa
sobrevivência que não deve ser jamais limitado e sucumbido pelas circunstancias
impostas do sistema produtivo/capitalista. Assim, o veganismo resgata a nossa
essência natural que se concretizou desde os primórdios, nossos valores
fraternais e afetivos; que se interligam automaticamente entre as refeições
preparadas com/para os entes queridxs, ademais respeitando toda vida que nos
rodeia.
Por fim, termino esse texto com a fala da minha querida amiga Dulce Lolita " Uma revolução alimentar é estreitar nossos laços com a natureza, nossas remanescentes culinárias, a ligação com a comida não é apenas se alimentar fisicamente; mas também a alma, nos preencher com a riqueza de sabores, cores e a emoção de sentir."